O setor imobiliário brasileiro oferece oportunidades sólidas em um dos investimentos mais tradicionais e seguros da economia. Empresas estabelecidas já possuem portfólio de imóveis, relacionamentos com construtoras e incorporadoras, além de carteira de clientes qualificados para diferentes faixas de renda.
A diversificação de segmentos permite explorar desde imóveis residenciais até comerciais, industriais e rurais, proporcionando proteção contra volatilidade de mercado e aproveitando diferentes ciclos econômicos. A valorização imobiliária histórica oferece proteção contra inflação e preservação de patrimônio.
Empresas do setor se beneficiam de receitas recorrentes através de aluguéis, comissões de vendas e taxas de administração predial. O mercado de fundos imobiliários (FIIs) democratiza investimentos e oferece novas oportunidades de captação de recursos.
A digitalização através de PropTechs e plataformas online amplia o alcance de vendas e melhora a experiência do cliente. Mais de 955 startups PropTech operam no país, transformando processos tradicionais e aumentando eficiência operacional.
O mercado imobiliário residencial brasileiro atingiu R$ 275 bilhões em 2025, com projeção de crescimento para R$ 357 bilhões até 2030, registrando CAGR de 5,33%. O mercado primário representa 54% das transações, crescendo a 5,86% ao ano.
As vendas residenciais cresceram 33% nos primeiros nove meses de 2024, com lançamentos aumentando 47%. O programa "Minha Casa, Minha Vida" representa 55% das vendas e 65% dos novos lançamentos, demonstrando forte apoio governamental.
O volume de empréstimos imobiliários totalizou R$ 986 bilhões em 2024, crescimento de 22,3% com 568.163 operações. No primeiro trimestre de 2025, empréstimos para aquisição cresceram 32,5%, alcançando R$ 183 bilhões.
O índice FIPEZAP registrou alta de 7,97% em abril de 2025, aceleração em relação aos 5,76% do ano anterior. Em São Paulo, os preços subiram 6,11%, enquanto lançamentos cresceram 130,3% nos primeiros dois meses de 2025.
O mercado comercial em São Paulo registrou absorção de 520.000 m² em 2024, o maior volume anual em dez anos. A taxa de vacância caiu para 17,35%, com aluguéis médios de R$ 131,50 por m² mensais. O setor de logística viu crescimento de 15% nos aluguéis para instalações Classe A.
