O setor financeiro e de seguros brasileiro oferece oportunidades estratégicas em um mercado regulamentado e essencial para a economia. Empresas estabelecidas já possuem licenças operacionais, relacionamentos bancários consolidados e sistemas de compliance robustos, ativos extremamente valiosos e de difícil replicação.
A diversificação de produtos permite explorar desde serviços bancários tradicionais até fintechs especializadas, seguros diversos e gestão de investimentos, atendendo diferentes perfis de clientes e necessidades financeiras.
Empresas do setor se beneficiam de receitas recorrentes através de tarifas bancárias, prêmios de seguros e taxas de administração de fundos. A digitalização acelera a eficiência operacional e permite escalabilidade com menores custos marginais.
O Open Banking e PIX revolucionaram o sistema de pagamentos, criando oportunidades para soluções inovadoras e parcerias estratégicas. A crescente demanda por educação financeira e planejamento previdenciário abre novos mercados para produtos especializados.
O sistema financeiro brasileiro movimentou R$ 12,4 trilhões em ativos em 2024, consolidando-se como o maior da América Latina. O setor bancário registrou lucro líquido de R$ 156 bilhões, crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior.
O mercado de seguros totalizou R$ 284 bilhões em prêmios em 2024, crescimento de 11,7% e representando 3,1% do PIB. Seguros de vida e previdência privada lideram com 52% de participação, seguidos por seguros de automóveis com 28%.
O PIX processou mais de 42 bilhões de transações em 2024, movimentando R$ 18,7 trilhões e consolidando-se como meio de pagamento preferencial dos brasileiros. As fintechs representam 12% do mercado de crédito, com crescimento de 35% ao ano.
O mercado de investimentos atingiu R$ 8,9 trilhões em ativos sob gestão, com crescimento de 22% em 2024. Fundos de investimento captaram R$ 487 bilhões líquidos, refletindo maior sofisticação dos investidores brasileiros.
O setor emprega mais de 850.000 pessoas diretamente, com salários médios 85% superiores à média nacional. A taxa de bancarização alcançou 96% da população adulta, impulsionada pela inclusão digital e programas governamentais de transferência de renda.