O setor de construção e reformas oferece oportunidades sólidas em um mercado essencial para o desenvolvimento econômico brasileiro. Empresas estabelecidas já possuem equipes especializadas, relacionamentos com fornecedores de materiais e histórico de projetos que garantem credibilidade no mercado.
A diversificação de serviços permite atuar desde reformas residenciais até grandes projetos comerciais e industriais, proporcionando estabilidade de receita e reduzindo riscos de sazonalidade. O crescimento urbano contínuo e a necessidade de modernização de infraestruturas garantem demanda constante.
Empresas do setor se beneficiam de programas governamentais como o "Minha Casa, Minha Vida", que representa 55% das vendas e 65% dos lançamentos residenciais. A modalidade de construção modular e tecnologias sustentáveis criam oportunidades de diferenciação e eficiência operacional.
O mercado de reformas residenciais está em expansão, impulsionado pela tendência de home office e valorização dos espaços domésticos. Contratos de longo prazo em projetos de infraestrutura oferecem previsibilidade de receita e oportunidades de crescimento sustentado.
O mercado brasileiro de construção atingiu R$ 793 bilhões em 2024, com projeção de crescimento para R$ 1,12 trilhão até 2033, registrando CAGR de 4%. O setor residencial representa R$ 317 bilhões em 2024, crescendo a 5,42% ao ano até 2033.
O mercado imobiliário residencial está avaliado em R$ 275 bilhões em 2025, com expectativa de R$ 357 bilhões até 2030. As vendas de unidades residenciais cresceram 33% nos primeiros nove meses de 2024, com lançamentos aumentando 47% no mesmo período.
O volume de empréstimos imobiliários cresceu 22,3% em 2024, totalizando R$ 986 bilhões, com 568.163 operações. No primeiro trimestre de 2025, empréstimos para aquisição aumentaram 32,5%, alcançando R$ 183 bilhões.
Os preços médios de apartamentos subiram 50% entre 2019 e 2024, refletindo escassez e melhorias em amenidades. O índice FIPEZAP registrou alta de 7,97% em abril de 2025, aceleração em relação aos 5,76% do ano anterior.
Em São Paulo, os lançamentos residenciais cresceram 130,3% nos primeiros dois meses de 2025, totalizando 16.940 unidades. O déficit habitacional brasileiro permanece em 7 milhões de unidades, destacando a necessidade contínua de soluções efetivas.
